02 maio 2011

Lovemarks ou Lovebrands

Todos nós temos marcas de que gostamos mais e de que gostamos menos, porém há sempre uma ou outra que não trocamos por nada deste mundo, há qual somos fieis e defendemos como algo nosso. Muitas marcas têm este poder de se conseguir relacionar com as pessoas de uma forma mais emocional, gerando engagement, exemplo disso são marcas como a Apple ou a Nike, entre outras marcas que fazem parte da nossa vida, que  são consideradas por alguns especialistas da área do branding como Lovebrands ou Lovemarks.


Este conceito de Lovemark ou Lovebrand surgiu no livro Lovemarks: the future beyond brands, de Kevin Roberts, CEO do grupo Saatchi&Saatchi onde o autor afirma que as marcas precisam de criar com nos consumidores um nível de Fidelidade para além da razão. Esta ideia defendida no livro foi também amplamente difundida pela agência, acabando por ser adoptada por outras agências.

Para conseguir esse nível de Fidelidade por parte do consumidor a marca tem de usar o Mistério, a Sensualidade e a Intimidade, criando produtos e experiências que estabeleçam engagement emocional com os consumidores e esta é a única forma de se diferenciarem de todas as outras marcas que se encontram no mercado.

A marca tem de conseguir conquistar o respeito e o amor dos consumidores, e só depois estes poderão tornar-se Consumidores Inspiradores que vão divulgar, defender e sugerir os seus produtos. Para este processo ser mais envolvente é preciso manter um canal aberto de comunicação com este consumidor mantendo envolvido com a marca.

Mas mesmo assim quem melhor do que o próprio autor e a agência para nos apresentar o conceito:


Qualquer marca pretende estabelecer um relação única com o seu consumidor e com as mudanças constantes na actual sociedade, isso começa a ser algo de fundamental para se conseguir destacar das demais marcas que surgem no mercado. Uma marca tem cada vez mais de ser relevante, dar valor acrescentado ao seu utilizador e gerar engagement com o mesmo, por forma a conseguir estabelecer uma relação duradora com o consumidor e não ser trocado próxima marca que apareça no mercado.

Isto das Lovemarks é como uma relação entre duas pessoas, encontra-se alguém com quem se gera uma relação profunda, porém se esta relação não for "devidamente" alimentada, pode surgir uma terceira pessoa na relação e dar-se uma troca de par.
Na relação com as marcas, passa-se o mesmo, uma vez que todos nós somos seres emocionais e é desta forma que estabelecemos relações. Se a marca há qual somos fieis deixar de ser relevante e não comunicar connosco, o provável é que se aparecer outra que nos escute e nos ofereça algo de relevante iremos fazer a troca.

Mas, mesmo tendo em conta tudo o que foi escrito acima, sejamos realistas nem todas as marcas podem ser Lovemarks...

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